E quando assim é e acrece o facto de a familia estar emigrada, surge a necessidade de fazer "passeios", não tantos como gostaríamos porque o tempo e dinheiro são recursos escassos.
Talvez pela educação tradicional que tive levo a responsabilidade de ser padrinho muito a sério e portanto não tinha como não ir ao 1º aniversário do meu afilhado "alemão".
A vida de emigrante é muito dura, viver longe do país, usar uma língua que não é a nossa e ter o parente mais próximo a milhares de quilometros é algo que quem não vive apenas pode imaginar. Talvez seja isso que faz que os emigrantes recebem visitas como se de reis se tratassem. Até o meu sobrinho conta os dias para a chegada das visitas.
Nestas minhas férias o meu irmão levou-me a conhecer as cataratas "Rheinfall", no rio Reno.
As maiores da europa em volume de agua como podemos ver na foto.
Pelo caminho encontrá-mos um produtor de vinho, como não podia deixar de ser fomos provar ...
E voltar à familia como sempre. A cor da minha camisola engana, só não acompanhei os restantes por não estar prevenido ...
5 comentários:
Amigo Paulo
A família é aquela que é do nosso sangue mas também aquela que nos quer bem e nos acompanha no bem e no mal, que está presente quando se precisa.
Espero que a sua viagem à Alemanha seja mais cedo do que pensa.
Um grande abraço de amizade
António
Afinal pensei que ainda não tinha ida à Alemanha mas enganei-me.
O mano até que vive numa zona lindíssima a avaliar pelas fotos, e está de óptimo aspecto, o que quer dizer que se sente bem, embora longe da pátria e da restante família.
Um dia tudo se alterará e todos poderão voltar a conviver com assiduidade.
As reportagens que aqui deixou dos dois passeios estão excelentes e o meu amigo revelou-se um tremendo repórter.
Temos de continuar a pensar em outros passeios que a coisa pegou...
Um abraço para si e outro para a Marta que eu espero ela receba ao fazer aqui uma visita.
António
É verdade meu amigo, visitei o meu irmão já 3 vezes.
Estas fotos, ele já me corrigiu, são perto de onde ele mora mas são na Suiça, mas concordo é uma região lindíssima.
Claro que iremos fazer mais passeios, é das coisas boas desta vida.
E quanto à Marta, ela já está a ler.
Um abraço e obrigado
Em primeiro lugar queria agradecer a forma como descreveu o emigrante. Infelizmente ainda existe muita gente que tem uma “má imagem” do emigrante. Ainda há pessoas que pensam que os emigrantes sao todos uma “cambada” de analfabetos e de ignorantes que pegaram na sua mala de cartao e foram à procura de uma vida melhor! Em Segundo lugar, queria só fazer uma pequena correcção ao seu relato da viagem à Alemanha. O Sr . esqueceu-se de dizer que as cataratas sao na Suíça. Sem mais comentários resta-me desejar-lhe que continue nas suas viagens, e que sejam com mais frequência ao estrangeiro.
Um abraco
Luis Fonseca
Bem meu caro Paulo
O seu a seu dono, na Alemanha ou na Suiça, a paisagem é deslumbrante.
Cá para mim nunca tive a imagem tão negativa dos emigrantes como o Luís Fonseca a descreveu, como sendo o que muitos pensam.
Neste caso pertenço precisamente àqueles que se orgulham de ter nos portugueses emigrantes, compatriotas bravos e corajosos que um dia não encontraram outro caminho que não fosse sair do país para angariar o seu sustento.
Durante anos a fio, e creio que ainda hoje, se bem que já em menor intensidade, este país viveu "mendigando" as remessas que esses nossos bravos foram mandando para "casa".
Além de tudo o mais, não me esqueço que ao tomarem a decisão de emigrar deixaram para trás tudo, terra e família e hoje muitos são homens de êxito que muito dignificam a Pátria Lusa e os portugueses.
Por isso amigo, permita que o trate assim pois quem é irmão do meu caríssimo amigo Paulo Fonseca só pode ser meu amigo também, como pode ver tenho muita admiração e muito respeito por si e por todos aqueles que entenderam que a vida, neste momento se faz a milhares de quilómetros de distância do país.
Quanto a si, Paulo, não sabia que já tinha ido três vezes à Alemanha, ou se calhar sabia e é precisamente esse meu "amigo alemão" que não me deixa lembrar. Muito bem, e se me permite um conselho, faça os possíveis para continuar se bem que os tempos estão maus...
Um abraço companheiro.
António
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